quarta-feira, dezembro 28, 2016

“O Século do Ego (Selfie), surgimento do narcisismo virtual” - Parte 2


O selfie na era moderna

Na acepção moderna do termo, depois daquela aparição na Austrália o selfie teve alguns lampejos de popularidade aqui e ali, nem sempre de forma muito digna. No Urban Dictionary, o maior dicionário colaborativo de gírias e neologismos, a primeira entrada, grafada como “selfy”, data de 2005 e inclui um “por mulheres adolescentes” na descrição.


Por volta da mesma época, selfies foram associados ao MySpace em um momento em que o site começava sua transição de rede social mais popular do mundo a motivo de vergonha. No Flickr, o destino de fotógrafos digitais antes do Facebook e Instagram se estabelecerem, selfies eram motivo de chacota por parte dos fotógrafos profissionais. Em sites de imagens engraçadas as brincadeiras com selfies de espelho, geralmente em situações exageradas (tablets e notebooks tirando fotos) e misturada a outros atos questionáveis, como duck face, também eram e ainda são bem populares.
Foi no início dessa década, coincidindo com a massificação e aperfeiçoamento das câmeras frontais de smartphones, que o selfie fez sua passagem definitiva para o mainstream. Em um prenúncio da recente honraria obtida junto ao dicionário Oxford, no final de 2012 a revista Time incluiu selfie entre as dez palavras mais badaladas do ano. Ao longo de 2013 a explosão do termo pode ser sentida no dia a dia e, agora, visualizada no Google Trends:

Ajudado por apps como o Instagram, que já recebeu mais de 60 milhões de fotos com a tag #selfie desde que foi lançado, e o Snapchat, que pela privacidade que oferece acaba incentivando fotos mais pessoais, nota-se aí um filão que, inclusive, já vem sendo explorado de forma mais incisiva.

Da nova leva de apps focados em selfies, o Shots of Me é o que mais chama a atenção. Não pela sua qualidade ou base de usuários, mas por um dos investidores, o cantor Justin Bieber — ele próprio um grande criador de selfies.

Existem outros, como o Selfie, mas apesar de toda a empolgação com as fotos de si mesmos eu questiono, sem muito embasamento, até que ponto um app específico para fotos do seu rosto tem chances de vingar. Não existe um “Landscape” para fotos de paisagem, ou um “Instafood” para fotos de comida — ok, até tem, mas a finalidade é outra. Porém, se tem uma coisa que aprendemos nessa indústria vital é que não dá para duvidar de nada. Se um app que envia frases com até 140 caracteres vingou, por que não um repleto de fotos com o rosto das pessoas não vingaria?

Muito selfie faz mal, mas em doses modestas pode ser útil
Embora qualquer pessoa de qualquer idade possa tirar uma foto de si mesma e subir para o Facebook, percebe-se uma ocorrência maior de selfies entre adolescentes e jovens adultos do sexo feminino. Não é difícil entender o apelo que essa forma de expressão tem: é o controle absoluto da situação, de como a pessoa sairá na foto, que leva a essa enxurrada de selfies. Fiquei mal nessa? Tiro outra. E outra. E outra, até acertar.

O que a princípio parece algo inocente e sem maiores consequências, no fim e em doses extremas revela-se mais um sintoma de uma sociedade que se alimenta do frágil reconhecimento em plataformas digitais e pode acabar em problemas mais sérios.
Alguns estudos dizem que, em grandes quantidades, a publicação reiterada de selfies pode gerar dependência, uma espécie de síndrome de Narciso moderna, e derrubar a autoestima. A recompensa rápida que likes e comentários elogiando as fotos proporciona forma um círculo vicioso que pode acabar em um vício patológico. E quando se atinge esse estado, as fotos ficam cada vez mais apelativas. É o que sugere este estudo de 2008, bem antes do selfie se popularizar.

Além de fazer mal a quem publica, selfies em excesso também afetam quem está à sua volta. Neste outro estudo, desse ano, os resultados sugerem que fotos em excesso geram saturação em círculos que não o familiar e de amigos próximos — e em redes sociais eles vão muito além desses dois. O Dr. David Houghton, que liderou o estudo, explica melhor:

“Nossa pesquisa descobriu que aqueles que publicam fotos frequentemente no Facebook correm o risco de danificar relacionamentos na vida real. Isso ocorre porque as pessoas, com exceção de amigos próximos e parentes, parecem não se relacionar muito bem com aqueles que publicar fotos ininterruptamente deles mesmos.
Vale lembrar que a informação que publicamos para nossos ‘amigos’ no Facebook é vista, na realidade, por várias diferentes categorias de pessoas: colegas, amigos, família, gente do trabalho, conhecidos; e que cada grupo aparentemente tem uma visão diferente da informação compartilhada.”

Há espaço para críticas quanto às consequências do selfie em excesso, inclusive algumas bem rasas, beirando o preconceito, como esta da Carta Capital. Mas tal qual toda rede social, o fenômeno dos selfies é mais uma mudança de comportamento desencadeada pela Internet que ainda precisa ser melhor estudada e compreendida. Especialmente porque, apesar do receio, existem também fortes indícios de que há algo de positivo nisso aí. A psicóloga especializada em mídia Pamela Rutledge lista alguns deles neste artigo.

Leia: 
https://www.psychologytoday.com/blog/positively-media/201304/selfies-narcissism-or-self-exploration

Se você faz coro aos que criticam a prática de pronto, prepare o teclado: já existe uma movimentação em torno dos braggies, fotos para fazer inveja nos outros. Quanto tempo até surgir uma rede exclusivamente para fotos do tipo?
Fonte: https://www.manualdousuario.net/selfie/



Bom galera, mas é claro que isso de ser excluvivamente a mais bela, não é novo, lembram da Bruxa Má do Conto? Pois é, ela ficava horas na frente se arrumando para ser elogiada por um “espelho falante”. Todos os dias ela perguntava: espelho, espelho meu, qual a mulher mais linda do mundo? O espelho respondia ninguém majestade você é a mais linda mulher o mundo, até que um dia apareceu Branca de Neve e bom, o resto da história todo mundo conhecem... rsrsrs... Refletindo sobre isso percebemos que o “espelho falante” agora são as “redes sociais”, as curtidas, os elogios virtuais e comentários são a nossa forma de nos sentirmos os mais belos do mundo, mesmo que por alguns instantes. Por isso a necessidade de portar mais e mais fotos, de fazer novas Selfies, ninguém quer perder o posto...rsrsrs...



A gente ver todo dia pessoas capazes de loucuras inacreditáveis pela selfie perfeita.  Enfim, na era atual, só está mesmo faltando os bebês antes de saírem do ventre materno pedir um celular para fazer sua primeira selfie no mundo...rsrsrs...

By Edhy

Veja as imagens abaixo: 

Selfie com o Darth Vader você faria essa?

Kirill Oreshkin e a (verdadeira) selfie mais perigosa do mundo. E ai topas? rsrs


Na igreja você tem que estar preparado com seu celular e Bíblia, afinal tem que ter a Selfie do culto;;;rsrs


Na entrega do Oscar, a apresentadora Ellen Degeneres proporcionou uma evidência maior à selfie quando postou uma foto – incrível, diga-se de passagem – com diversos atores consagrados na cerimônia do Oscar.


O Papa Francisco também aderiu a Selfie.

Não esqueça a selfie do cemitério 

Você é escrava  de selfies? 

Você fica trsite se não fizer 100 selfies por dia até ficar perfeita? 

Você é o cara rsrsrs

 Narciso deve está louco de raiva pensando: u seria o "Pai da selfie"  se tivesse nascido nesse século rsrsrs

II PEDRO 2.19 - Prometendo-lhes liberdade, eles mesmos são escravos da corrupção, pois o homem é escravo daquilo que o domina.

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