Dona
Regina, amo!
Como
ela conseguiu? Simples, o programa 'Encontro' acontece todas as manhãs de
segunda a sexta na Globo e, detalhe fundamental, é ao vivo. Ela
é simples. Fala com doçura. Mesmo contrariada expressa um singelo sorriso.
Abraça sem temor o que entende como verdade. Olha nos olhos. Sabe ouvir quando
o outro está falando, mesmo que não concorde. Quando fala, o faz sem nenhum
traço de soberba ou superioridade. Fala com calma, não se altera e nem aumenta
o tom da voz. Estou falando dela, a senhorinha que foi no programa da Fátima
Bernardes e encarou os artistas que defendiam como arte o peladão apalpado por
crianças. Ela mesmo, a dona Regina, a senhora que com poucas palavras viralizou
na internet por todos os cantos do Brasil.
Como ela conseguiu? Simples, o programa
Encontro acontece todas as manhãs de segunda a sexta na Globo e, detalhe
fundamental, é ao vivo. Ou seja, não dá para a produção cortar e editar
conforme a preferência filosófica da casa. E lá estavam artistas argumentando e
defendendo a performance como arte até o momento que dona Regina falou, uma
simples componente da platéia que estava lá durante a transmissão. Com muita
serenidade e equilíbrio ela não gastou palavras para ser contra, apenas
argumentou que crianças não deveriam estar envolvidas. Os artistas seguiram com
seus convenientes argumentos, até que dona Regina deu ênfase novamente ao fato
de ter criança envolvida. Nesse momento os artistas ficaram com cara de
paisagem, sem ter muito a dizer...
Dona Regina naquele momento representou
milhares de todo o Brasil. Milhares que não engolem o que a agenda filosófica
que os auto-intitulados donos da cultura do nosso país querem que engulamos a
qualquer preço. Mas a máquina de triturar convicções e valores acionou todos os
seus motores nos últimos dias. Globo e demais TVs, rádios, Veja e demais
revistas, matérias, colunas, blogs, quadros televisivos em programas de grande
audiência, todos focando no perigo de uma censura opressora fascista
reacionária (oh!!!!). A situação é tão bizarra que aqueles que até ontem
achavam a Veja uma revistinha – leia-se praticamente toda esquerda brasileira –
já estão citando a revista como fonte confiável em suas explanações e textos.
Ou seja, não importa muito se crianças estão na alça de mira, desde que
concorde com minha filosofia e militância, tá tudo certo... até a outrora
“ridícula” Veja!
Esse batalhão de artistas e formadores de
opinião com talentos questionáveis e brilhos mais opacos que cinza fosco, amam
mais o próprio ventre e advogam sempre para si mesmos, crianças é um pálido
item no discurso imoral que insistem como objetos de uma coisa plural,
libertadora e artística. Prefiro, sem nenhuma dúvida, a Helley de Abreu, a
professora de Janaúba que morreu queimada para salvar alguns de seus alunos.
Prefiro a dona Regina que não teve medo de se queimar frente a opinião dos
artistas que se acreditam acima do bem e do mal.
A boa lição que a dona Regina nos dá é a de
que para defendermos nossas convicções não precisamos de fã clube, milhões de
seguidores ou mesmo impérios de comunicação, basta respondermos com
simplicidade, autenticidade e verdade de coração, essas virtudes milenares que
tanto incomodam os poderosos e seus seguidores, alguns conscientes, alguns
cegos, alguns manipulados. Não se impressione e nem se intimide com os ataques
violentos que estes tempos vão continuar desferindo contra tudo que exalta o
Deus da bíblia, apenas viva e responda a razão da sua fé com a calma e a
confiança da dona Regina.
Não poderia terminar este texto sem citar
ela, a dona Regina que amo, a minha Re. Formada em pedagogia, publicitária,
teóloga, mãe, minha amante, avó, sócia, eterna namorada, conselheira, guerreira
de oração, confidente, companheira, empreendedora, cuidadora e defensora dos
ensinos bíblicos para todas as crianças, enfim, uma mulher que excede o valor
de rubis, minha Re, um tesouro que Deus me fez encontrar, a dona Regina que
amo.
Paz!
Edmilson Ferreira Mendes é teólogo. Atua profissionalmente há mais de
20 anos na área de Propaganda e Marketing. Voluntariamente, exerce o pastorado
há mais de dez anos. Além de conferencista e preletor em vários eventos, também
é escritor, autor de quatro livros: '"Adolescência Virtual",
"Por que esta geração não acorda?", "Caminhos" e
"Aliança".
*O conteúdo do texto acima é de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.
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