Antes de começarmos este post nos faremos uma
pergunta: será que Jesus era mesmo amigo dos pecadores? Espero que ao final
desse texto cada um possa refletir e tirar suas próprias conclusões. Vamos ao
poste então...rsrrs
Vemos na narrativa bíblica que todas as vezes que Jesus concedeu
perdão a um pecador Ele sempre deixava bem claro sua posição de não aceitar o
pecado. Jesus sempre enfatizava que perdoava os pecados, mas alertava ao
pecador que não voltasse mais a prática do pecado.
Em várias passagens bíblicas
vemos Jesus agir dessa forma. Vejamos o caso da mulher que foi flagrada
cometendo adultério em João 8:3-11 diz assim:
“Então os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério; e pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante adultério. Ora, Moisés nos ordena na lei que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes? Isto diziam eles, tentando-o, para terem de que o acusar. Jesus, porém, inclinando-se, começou a escrever no chão com o dedo. Mas, como insistissem em perguntar-lhe, ergueu-se e disse- lhes: Aquele dentre vós que está sem pecado seja o primeiro que lhe atire uma pedra. E, tornando a inclinar-se, escrevia na terra. Quando ouviram isto foram saindo um a um, a começar pelos mais velhos, até os últimos; ficou só Jesus, e a mulher ali em pé. Então, erguendo-se Jesus e não vendo a ninguém senão a mulher, perguntou-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? Respondeu ela: Ninguém, Senhor.
E
disse-lhe Jesus: Nem eu te condeno; vai-te, e não peques mais.”
Entendemos nessa narrativa bíblica, que
naquele momento Jesus não estava concordando nem aceitando a prática de
adultério cometida nem muito menos Ele estava quebrando a Lei de Moisés, o que
houve ali foi um “ato de amor e compaixão”. Ao dizer essas palavras Jesus estava
mostrando ao mundo ser Ele o único que pode perdoar pecados deletando-os da
vida do pecador, ou seja, Jesus estava zerando a conta daquela mulher perante
Deus e lhe concedendo a chance de um novo recomeço, mas esse recomeçar exigia
uma nova atitude da parte da mulher que era “abandonar a prática do pecado”.
Jesus agiu como o salvador do mundo no cumprimento de sua missão maior
que era resgatar as almas perdidas libertando-as do reino das trevas e da
morte.
Os fariseus daquele tempo acusaram Jesus de ser amigo de
pecadores. Temos os casos de Mateus 9.9-13; Marcos 2.13-17; Lucas 5.27-32
– Essa é a história do chamado de Mateus, o coletor de impostos, para ser
seu discípulo. Aqui vemos Jesus tomando lugar à mesa com muitos coletores de
impostos e pecadores “porque estes eram em grande número e também o seguiam”
(Marcos 2.15). Quando os escribas e os fariseus murmuram a respeito de suas
companhias, Jesus diz a eles que não veio “chamar justos, e sim pecadores, ao
arrependimento” (Lucas 5.32).
Mateus 11.16-19; Lucas 7.31-35 – Aqui Jesus repreende os “homens
da presente geração” porque rejeitaram João Batista, por ele ser muito rígido,
e rejeitaram o Filho do Homem por ser muito relaxado. É desse incidente que
temos a frase “amigo de pecadores”. Vale ressaltar que esse foi um
insulto direcionado a Jesus por seus inimigos. Isso não significa que Jesus não
o era e que não deveríamos falar sobre
isso, mas essa passagem sugere que Jesus não se encaixava de todas as maneiras
nessa descrição. Se Jesus não era “um glutão e bebedor de vinho”, como
seus oponentes diziam, talvez ele também não fosse “amigo de publicanos e pecadores”
da mesma maneira que eles(fariseus) imaginavam.
Lucas 19.1-10 – Novamente, os líderes judeus murmuram porque Jesus
“ele se hospedara com homem pecador” (Lucas 19.7). Por mais que Zaqueu tenha se
arrependido e mudado (19.8), os judeus simplesmente não conseguem aceitar que o
Filho do Homem tenha vindo para buscar e salvar os perdidos (19.10) e que esse
publicano famoso tenha sido salvo (19.9).
Temos outros exemplos de pessoas pecadoras que Jesus salvou, mas
ficaremos apenas com esses casos. Então diante desses fatos ocorridos, que
lições podemos extrair? Eu fico me perguntando, de que forma Jesus era amigo de
pecadores?
O que você acha? Você pode mesmo acreditar que Jesus “andava”
indiscriminadamente com beberrões, ladrões e prostitutas? Você acha que Ele era
um salvador inconsequente do tipo: vida louca,
fazendo e acontecendo? Você imagina Jesus participando de festas comendo, bebendo
e chamando a atenção querendo ser pop star?
O que podemos perceber em todos esses episódios bíblicos é que os
pecadores eram atraídos por Jesus, que existia algo singular naquele simples
carpinteiro, que suas ações, atos e palavras eram diferentes e vinham
carregadas de amor, compaixão e misericórdia. Essas narrativas revelam que Jesus
gastava tempo com esses pecadores e que eles estavam abertos a seus
ensinamentos. Em cada uma dessas histórias
vemos Jesus perdoando pecadores arrependidos, Ele era acessível a todos,
deixava que lhe tocassem, ou seja, Ele não somente falava de amor, mas era o
próprio amor inundando de paz, alegria e esperança muitas vidas que antes estavam
destruídas.
Acredito que Jesus tinha várias formas de evangelizar e usava de
várias estratégias para alcançar os pecadores. Com cada um Ele agiu diferente
porque Jesus se importa com multidões, mas também se importa com a
individualidade de cada um de nós, Ele se importa comigo e com você! Jesus era
amigo de pecadores não porque fazia vista grossa ou ignorava o pecado ou
gostava de uma festinha com aqueles que se envolviam com imoralidade. Jesus era
amigo de pecadores no sentido de que veio para salvar pecadores e ficava muito
feliz em receber aqueles que estavam abertos ao evangelho, que se arrependiam
de seus pecados ou que estavam no caminho para colocar sua fé nele. Jesus aos olhar
aqueles pecadores viu coisas que nunca antes alguém viu neles, pois somente Ele
podia ver o oculto e escondido, e assim Ele podia olhar e enxergar a tristeza
por trás de um sorriso e podia escutar os gritos de uma alma angustiada. Jesus viu
no olhar de cada pecador as grades de uma prisão interior que machucava e
afligia seus corações. Jesus ouvia pedidos de socorro não somente de enfermos
de corpo, mas também de enfermos de alma. Jesus sabia interpretar silêncios e
lágrimas, e por isso Ele não somente curava doenças, mas também curava corações
partidos e arrependidos.
Concluímos, portanto que em momento algum da história Jesus foi condescendente
com o pecado e jamais aboliu as Leis e Mandamentos
divinos. Entendemos também que Jesus perdoava a todos indiscriminadamente, qualquer
que fosse o pecado e por quem quer que fosse cometido, seja homem ou mulher,
jovem, adulto ou ancião. Sua missão era e ainda é salvar a todos. Fica explícito e afirmativo que em todos os
quatro evangelhos que narram os momentos de Jesus vivenciados aqui na terra que
Jesus abominava o pecado e não o abolia, fosse este cometido por uma pessoa simples
do povo ou por um religioso do templo. Jesus deixou claro que todos eram
pecadores destituídos da glória de Deus que necessitavam se arrepender de seus
pecados e nascer de novo da água e do espírito para alcançarem perdão e
salvação, tornando-se assim servos de Deus reconciliados com Ele através da
pessoa de Jesus Cristo que é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
Então galera, agora eu posso responder a pergunta inicial, pra mim
é sim, Jesus era mesmo amigo dos pecadores, mas não pq Ele cometesse pecados ou
pq gostasse de ver alguém praticando, na verdade era pq Jesus os amava muito, mesmo
sabendo que eram todos cheios de falhas, defeitos e que praticavam coisas horríveis,
mesmo assim Ele se compadecia de suas dores, tristezas, angústias e aflições e
lhes dava a oportunidade de serem libertas, curadas, restauradas e salvas
através de sua graça e amor!!!
E nós que somos servos de Jesus será que também estamos fazendo
como Ele fez? Será que estamos seguindo o exemplo de Jesus de amar aos
pecadores ou estamos apedrejando-os em cada esquina, apontando o dedo na cara, sendo
apenas acusadores dos pecados alheios? Será que estamos lendo a Bíblia e
praticando-a conforme o próprio Jesus nos ordenou ou estamos paralisados,
escondidos nas igrejas, vivendo preocupados apenas com a nossa salvação? Espero
que possamos ser servos de Jesus corajosos e audaciosos, com amor e compaixão
pelos pecadores, que sejamos capazes de ter empatia pela dor do outro os
ajudando. Que possamos amar de verdade o pecador e não somente recitarmos
versículos bíblicos de condenação eterna. Devemos leva-los a entender seu estado
deplorável de pecado sim, mas precisamos mostrar que existe uma saída, uma luz
no fim do túnel, uma solução única e definitiva que é JESUS CRISTO o salvador eterno.
Louvado seja Deus!!! Amém!!!
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